terça-feira, 25 de agosto de 2015

005 - Eu, Você, Dois Filhos e um Cachorro... Você Quer?

Olá, pessoas! Tudo certinho com todo mundo? Que bom, que bom, que bom!
Como vocês puderam observar, hoje é dia de postagem tanto aqui, na Filmoteca, quanto na Discoteca. Se eu fiquei muito baratinado? Só um pouquinho, quando surgiram materiais novos pra falar que despertaram minha sanha imediatista e tive que rearranjar tudo, a ponto de perceber que o espaço de hoje de um dos blogs estava completamente VAGO, e... Que nada! Eu tenho tudo preparado, gente!
Eu confesso, eu não gosto de ir a casamentos. Acho todos muito compridos e chatos... Gosto da parte boa - comer e beber à vontade NA FESTA! Óbvio, também adoro ver pessoas bêbadas pagando micos nestas festas - mas jamais filmaria alguém, respeito é bom e todo mundo gosta! Por favor, não me desconvidem de seus casamentos...
Não sei casarei, algum dia, também - ouço dona Sassá morrendo em algum lugar... Embora me considere um cara que se compromete com seus relacionamentos, eu acredito piamente em prazo de validade - e fui ensinado que casamento é eterno. Fora bridezillas, monsters-in-law etc. toda a parafernália de coisas que envolve um "evento" como este... Não é para mim - ao menos por agora.
E tudo por culpa deste filme - mentira, eu já tinha isto bem firme na minha mente a muito tempo, mas que esta obra ajudou...

Fonte da imagem: http://www.adorocinema.com/

Título: Vestido para Casar
Distribuição: Imagem Filmes
Produtora: Raconto Produções e Sophia Filmes
Data de lançamento: 07/08/2014
Direção: Gerson Sanginitto e Paulo Aragão Neto
Produção: Carina Sanginitto e Gerson Sanginitto
Roteiro: Audemir Leuzinger, Cláudio Torres Gonzaga e Celso Taddei
Elenco: Leandro Hassum (Fernando)
Fernanda Rodrigues (Nara)
Renata Dominguez (Valentina)
Marcos Veras (Ceição)
Catarina Abdalla (Nenê)
Tonico Pereira (Belisário)
Júlia Rabello (Letícia)
George Sauma (Pompilho)
André Mattos (Eraldo)
Bem no dia de seu casamento, Fernando rasga sem querer o vestido de alta costura duma ex-BBB qualquer. Os problemas: 1) Valentina, a ex-BBB, é casada com um figurão perigoso e precisa, de qualquer jeito, voltar para casa com o vestido impecável; 2) ela está acompanhada por Ceição, seu amante - que vem a segurança do corno tal figurão; 3) Fernando é um mentiroso patológico; 4) Fernando AINDA É CASADO (e Letícia, a mulher, está louca para que ele assine os papéis do divórcio tem anos); 5) Nara, a noiva, como qualquer moça que não more na mesma cidade que seu noivo (sim, este tipo de situação ainda existe), inventou de trazer a família inteira pro casório (que sem noção, não?); 6) o pai da noiva não vai com a cara de Fernando, nem eu...; e o pior de todos: 7) este filme é uma bomba.
Fonte da imagem: http://www.adorocinema.com/

Eu assino os papéis, eu assino!...
Uma pessoa tem um abacaxi desses em mãos - o que fazer? Claro que jogar limpo com a noiva e sua família, pagar o preço do vestido pra fulana e deixar ela se lascar com o marido (afinal, o fato de ela ter um amante não seria sua responsabilidade) não renderiam filme nenhum - no máximo, um curta-metragem sem muita graça. Ainda assim, seria o que EU faria. Mas enfim, Fernando não fez isso, e prefere ceder a ameaças e tomar para si uma responsabilidade que não é sua - sem contar qualquer coisa para sua noiva, apelando para o quê? Quem disser "mentiras", ganha... nada, mas acertou! E é assim que todo o babado e a gritaria toda a confusão se instalam.
Fonte da imagem: http://www.adorocinema.com/

Família Buscapé mal reeditada.
O argumento do filme se apóia desde o princípio no absurdo da situação para chamar todo o tipo de situações absurdas a mais para adicionar. Mas, por incrível que pareça, todas são PLAUSÍVEIS embora eu duvide muito que TODAS aconteçam de uma vez só como aqui. O roteiro costura todas bem direitinho, é tudo bem amarrado. Mas não há nada muito inteligente ou novo a oferecer ao espectador. As piadas parecem ser todas bem requentadas de algum humorístico popularesco da tv aberta. Os clichês e tipos caricaturais, também. Os diálogo... oh, Deus, os diálogos...
O elenco deve ter sido MUITO bem recompensado para estar nesse filme, porque além do celulóide, muito talento foi desperdiçado! Difícil pensar em Fernanda Rodrigues e Marcos Veras neste filme por outro motivo que não o "leitinhu das quianssa". Aliás, Rodrigues não funciona como mocinha interiorana, não funciona como noiva de Leandro Hassum, nem como filha de André Mattos. Veras nem porte físico pra segurança, tem, e compromete nas cenas em que ele tem que intimidar Hassum. Mattos, coitado, parece que só tem uma fala repetida ad eternum o filme inteiro. Hassum, aqui, reciclou todo tipo de personagem e tique nervoso que ele já fez na televisão - nadica, nada de novo, e tudo de uma vez (o que chamo de "efeito-Ingrid-Guimarães-De-Pernas-Pro-Ar"). Mas houve quem se salvasse: Renata Dominguez mostrou com sua caipira safada subcelebridade que há mais em seu repertório cênico que as mocinhas das novelas da Record às quais ela estará presa até o fim de seu contrato.
Fonte da imagem: http://www.adorocinema.com/

Olha lá! Um roteiro decente! Corre pra pegar, mulher!
Em tempo: depois de dois risos amarelos e algumas fechadas de olho, eu desisti do filme e larguei na altura da segunda festa "invadida". Sequer sei como termina. MiniTom quer as horas perdidas de sua vida de volta - coisa que infelizmente, não posso dar, também quero as minhas. Preciso dizer mais algo?
Fonte da imagem: http://www.adorocinema.com/

Game over! Thanks for playing, try again!

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